A vida é movida a desafios. E, para um corredor, esta premissa é, também, verdadeira!
Quem corre sabe muito bem disso: se você não tem uma barreira a mais a transpor, um limite a ultrapassar, um quilômetro a mais a lhe desafiar, mais uma gotinha de suor, uma dor a ser suportada até atingir seu objetivo, parece mesmo que todas as coisas perdem o sentido.
E se você vence um desafio, não demora para quer atingir uma nova meta e ultrapassá-la.
É assim desde o início, particularmente para quem decide ou já decidiu comprar o ingresso e embarcar nesta deliciosa viagem do mundo das corridas: você começa a correr lentamente, e, daí a pouco já quer chegar aos tradicionais 5 quilômetros das muitas provas disputadas pelo país.
E aí a preparação aumenta. E você treina mais um pouquinho. Força mais um tantinho, aumenta seu ritmo e a intensidade das suas corridas, e já quer chegar nos 10 quilômetros.
Daí para os 15 km é um pulo, ou melhor, mais umas corridas.
Seu próximo desafio, então, passa a ser chegar aos 21 km de uma meia maratona. E aí...
Este tem sido meu limite na atualidade: participar e tentar conseguir cruzar a linha de chegada das meias maratonas ( confesso que já estou num comichão danado para querer correr os temíveis 42 quilômetros de uma maratona, mas sei que ainda terei que me preparar muito, do ponto de vista físico e psicológico, para encarar este desafio ).
E minha meta é tentar, sempre, superar meus próprios limites e recordes. É o que pretendo nesta terceira meia maratona que irei disputar neste domingo (29), quando terei o desafio de correr, pela primeira vez, a Meia Maratona da Linha Verde, cuja largada ocorre na Cidade Administrativa Presidente Tancredo Neves, logo às 6h30 da matina.
Os comentários gerais são de que esta é uma das provas mais difíceis do país, em virtude, principalmente, do percurso, pois, saindo da Cidade Administrativa, seguiremos pela MG 10, em direção ao centro de BH, sempre pela avenida Cristiano Machado, até chegar à praça da Estação, com duas subidas, nos quilômetros 12 e 17.
Meu desafio, neste domingo, portanto, será não sair da linha.
E chegar até o final, com o peito aberto, com algumas dores, é certo, mas com a sensação de mais uma etapa cumprida.
Um abraço e boas corridas a todos.
Vamos correr!
Eduardo Durães
(Todos os direitos reservados)
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